sábado, 13 de junho de 2009

O Pai e o Espírito Santo Revelam a Divindade do Filho de Deus

“E aconteceu que, ao ser todo o povo batizado, também o foi Jesus; e, estando ele a orar, o céu se abriu, e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo” (Lucas 3.21-22). O relato do batismo de Jesus está registrado nos quatro evangelhos (Mateus 3.13-17; Marcos 1.9-11; João 1.32-34). Que visão maravilhosa! O Pai falando do céu, o Filho orando na água e o Espírito Santo descendo em forma corpórea de pomba! Se não fosse o Pai e o Espírito Santo testemunharem de Jesus no momento do batismo dele, talvez alguém vendo esse batismo não diferenciaria o Mestre do povo: “ao ser todo o povo batizado, também o foi Jesus”. No entanto, esse batismo que demonstrou a humildade de Jesus foi também uma oportunidade tremenda de manifestação das três Pessoas da Santíssima Trindade em maravilhosa harmonia. João Batista, ao dar testemunho da filiação divina de Jesus, testificou que esse acontecimento no batismo do Senhor foi importante para ele crer no Filho de Deus: “Eu não o conhecia, aquele, porém, que me enviou a batizar com água me disse: Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza com o Espírito Santo. Pois eu, de fato, vi e tenho testificado que ele é o Filho de Deus” (João 1.33-34).

O Poder de Transformar Água em Vinho

“Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles não têm mais vinho. Mas Jesus lhe disse: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Então, ela falou aos serventes: Fazei tudo o que ele vos disser. Estavam ali seis talhas de pedra, que os judeus usavam para as purificações, e cada uma levava duas ou três metretas. Jesus lhes disse: Enchei de água as talhas. E eles as encheram totalmente. Então, lhes determinou: Tirai agora e levai ao mestre-sala. Eles o fizeram. Tendo o mestre-sala provado a água transformada em vinho (não sabendo donde viera, se bem que o sabiam os serventes que haviam tirado a água), chamou o noivo e lhe disse: Todos costumam pôr primeiro o bom vinho e, quando já beberam fartamente, servem o inferior; tu, porém, guardaste o bom vinho até agora” (João 2.3-10). Um milagre como este da transformação da água em vinho evidencia a natureza divina de Jesus e o glorifica. Só o poder divino é capaz de mudar a natureza de uma substância em outra. Ele é o Filho de Deus, aleluia! O resultado dessa maravilha feita pelo Mestre foi que os seus discípulos creram em Jesus: “Com este, deu Jesus princípio a seus sinais em Cana da Galiléia; manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele” (João 2.11). Para quem já se manifestou a glória do divino Filho de Deus, uma coisa é certa: Não há nada impossível para o nosso Senhor Jesus Cristo! Glória ao Senhor Jesus! Aleluia!

O Poder Para Perdoar Pecados

“E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado num leito. Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Tem bom ânimo, filho; estão perdoados os teus pecados”... “Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados – disse, então, ao paralítico: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa” (Mateus 9.2,6). Com razão, os religiosos da época entendiam que, ainda que alguém pudesse perdoar alguma ofensa sofrida contra si próprio, só Deus podia perdoar todos os pecados de alguém: “Ele é quem perdoa todas as tuas iniqüidades” (Salmo 103.3a). No entanto, eles não sabiam Quem Jesus era para ter essa autoridade, e então Ele foi além de conceder o perdão ao paralítico e provou que era “quem sara todas as tuas enfermidades” (Salmo 103.3b), curando aquele homem. No contexto dá para notar também a onisciência do Filho de Deus, pois não só viu a fé do coração daqueles homens e do paralítico: “Vendo-lhes a fé” (v.2), mas também conhecia os pensamentos dos escribas: “conhecendo-lhes os pensamentos” (v.4). Porque ele conhecia as mentes e os corações, poderia saber se o pecador estava arrependido e se tinha fé em Jesus para receber o perdão: “ouve tu nos céus, lugar da tua habitação, perdoa, age e dá a cada um segundo todos os seus caminhos, já que conheces o coração, porque tu, só tu, és conhecedor do coração de todos os filhos dos homens” (1Reis 8.39). Se, hoje, a Igreja pode perdoar os pecados de alguém e curar as suas enfermidades é só porque o senhor Jesus está presente em nosso meio: “Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mateus 18. 19-20). Glórias a Deus porque o nosso perdão não depende exclusivamente de homens falhos (algumas religiões acham que têm essa prerrogativa de perdão exclusivo), mas o nosso perdão depende de uma concessão divina! Aleluia!!!

O Poder Sobre o Mar e o Vento

“Chegando-se a ele, despertaram-no dizendo: Mestre, Mestre, estamos perecendo! Despertando-se Jesus, repreendeu o vento e a fúria da água. Tudo cessou, e veio bonança. Então, lhes disse: Onde está a vossa fé? Eles, possuídos de temor e admiração, diziam uns aos outros: Quem é este que até aos ventos e às ondas repreende, e lhe obedecem?” (Lucas 8.24,25). Que grande autoridade Jesus demonstrou quando andou nessa terra! Esse episódio nos faz lembrar da história do profeta Jonas no navio. Os marinheiros, estando em apuros em semelhança dos apóstolos de Jesus, cada um clamou ao seu deus, mas nenhum pode acalmar o mar e o vento: “os marinheiros, cheios de medo, clamavam cada um ao seu deus e lançavam ao mar a carga que estava no navio...” (Jonas 1.5). Então, acordaram a Jonas, que estava dormindo no porão do navio, para que ele clamasse ao seu Deus para que este acalmasse o vento e o mar. Ao ser questionado sobre sua identidade, Jonas disse quem era o seu Deus: “temo ao SENHOR, o Deus do céu, que fez o mar e a terra” (Jonas 1.9). Ao dizer isso, Jonas deixou claro que o Deus a quem temia tinha o poder de repreender o mar e o vento e que ele não era um deus falso como os deuses dos marinheiros que não podiam atender às suas orações. Por fim, o Deus de Jonas acalmou o vento e o mar, pois lhe obedecem por ser Ele o Criador. A semelhança de Jonas, Jesus estava dormindo, pois também era homem. No entanto, como Deus de Jonas, o Criador do vento e do mar, repreendeu-os e estes lhe obedeceram.

O Poder do Grande Eu Sou

“Perguntaram-lhe, pois, os judeus: Ainda não tens cinqüenta anos e viste Abraão? Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, Eu Sou. Então, pegaram em pedras para atirarem nele” (João 8.57-59).
Porque queriam os judeus apedrejar a Jesus? Este era o castigo por blasfêmia contra alguém que declarasse ser Deus. Ao ouvir essas palavras de um homem, eles com certeza recordaram algumas declarações de Deus no Antigo Testamento: É interessante notar que a declaração do Senhor Jesus é similar a duas a respeito de Deus: “Ainda antes que houvesse dia, Eu sou...” (Isaías 43.13). Ou, ainda: “Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Salmo 90.2). Além disso, é o Nome que Deus disse a Moisés pelo qual o identificasse ao povo de Israel: “Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós outros” (Êxodo 3.14). A expressão usada por Jesus, “Egó Eimí” (Eu Sou) dá idéia de imutabilidade no tempo, conforme também Hebreus 13.8: “Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será eternamente”. Para coroar o nosso comentário sobre o Eu Sou, vejamos o grande poder de Jesus: “Quando, pois, Jesus lhes disse: Eu Sou, recuaram e caíram por terra” (João 18.6). Aleluia! Que poder fez um batalhão de soldados inteiro cair por terra? Foi o poder de Jesus, o grande Eu Sou!